Os gases monoatômicos são aqueles que possuem átomos isolados, e não moléculas, como os gases nobres, como o hélio (He), neônio (Ne), argônio (Ar).
Os gases monoatômicos possuem três graus de liberdade (L=3) relativos apenas à translação, já que esses átomos isolados podem se mover em qualquer direção entre os eixos x, y e z do espaço.
De acordo com a teoria quântica, átomos isolados não giram e nem vibram, portanto, não possuem graus de liberdade em relação à rotação e vibração. Assim, a sua variação da energia interna é dada pela equação:
Variação da energia interna de um gás diatômico
Os gases diatômicos são aqueles cujas moléculas são formadas por dois átomos, como o hidrogênio (H₂), nitrogênio (N₂), oxigênio (O₂), monóxido de carbono (CO).
Os gases diatômicos não giram ao redor do eixo que liga os dois átomos, por isso possuem apenas 2 graus de liberdade em relação à rotação, e 3 graus de liberdade em relação à translação. Assim, a energia interna de um gás diatômico é dada pela equação:
Variação da energia interna de um gás poliatômico
Os gases poliatômicos são aqueles que possuem três ou mais átomos, como as moléculas do vapor d'água (CO₂) e o do gás metano (CH₄). Os gases poliatômicos possuem seis graus de liberdade, sendo três graus de translação e três graus de rotação.
Assim, em baixas temperaturas, a energia interna de um gás poliatômico pode ser dada pela fórmula:
Em altas temperaturas, devem ser considerados também os graus de liberdade vibracionais.
Energia interna em transformações
De acordo com a Primeira Lei da Termodinâmica, a energia interna (U) de um gás tende a aumentar se ganhar calor (Q), e a diminuir se realizar trabalho (W).
Então, a energia interna (U) de um sistema fechado varia da seguinte forma:
ΔU = Q − W
Transformação isotérmica
A transformação isotérmica é caracterizada como uma transformação termodinâmica em que a temperatura é constante. Sendo assim, a variação de energia interna é nula: